O cisto ósseo aneurismático COA), segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é uma lesão osteolítica expansiva constituída por cavidades de tamanhos variados, preenchidas por sangue e separadas por paredes de tecido conectivo que contêm trabéculas de tecido ósseo ou osteoide e células gigantes do tipo osteoclastos de etiologia desconhecida, geralmente localizada na porção excêntrica da metáfise dos ossos longos.
A variante sólida descrita em 1983 por Sanerkin et al. ocorre entre 3,4 e 7,5 % desses cistos, predominando na faixa pediátrica, sendo caracterizada por proliferação fibroblástica sem qualquer pleomorfismo celular ou nuclear, áreas ricas de células gigantes semelhantes a osteoclastos, sinusóides aneurismáticos, osteoclastos diferenciados com produção de matriz osteóide e focos ocasionais de tecido fibromixóide calcificante degenerado.
O sintoma mais frequente é a dor, podendo estar acompanhada de edema do membro acometido. Nos exames de radiografia e tomografia computadorizada, é caracterizada como lesão osteolítica expansiva com bordas escleróticas finas, que podem ocasionar ruptura da cortical óssea e apresentar extensão para os tecidos moles.
Análogo ao COA convencional, a RM da variante sólida revela baixo sinal homogêneo em T1 e baixo sinal heterogêneo, entremeado por áreas de alto sinal em T2, por vezes com nível líquido, achado altamente sugestivo de COA. Essa variante exibe finas septações com realce pelo meio de contraste na RM, enquanto a variante sólida apresenta realce mais extenso e homogêneo, além do edema perilesional. Os diagnósticos diferencias incluem o cisto ósseo simples, granuloma reparativo de células gigantes, tumor marrom do hiperparatireoidismo, tumor de células gigantes, tumores primários malignos como condrossarcoma, osteossarcoma e sarcoma de Ewing.
O tratamento preconizado apresenta ampla variação na Literatura especializada, a maioria das alternativas envolvendo curetagem, com Interposição enxerto ósseo se necessário, associada ou não a uma gama de terapias locais adjuvantes,sendo descritas terapias de infiltração com corticoide e calcitonina, alcoolização com fenóis ou etanol. Recentemente,mais autores têm favorecido a curetagem isolada como terapia segura e eficiente,com baixos índices te recidiva.
Telerradiologia – Para definir exatamente o que é telerradiologia, um bom lugar para começar é definir primeiro a palavra radiologia. A radiologia é um tipo de técnica de imagem que os médicos usam para obter imagens da parte interna do corpo. Isso geralmente é feito para tratamento ou diagnóstico. Ultra-sons, ressonâncias magnéticas e raios-x são exemplos.
Agora podemos adicionar o prefixo “tele” à radiologia. Pense na palavra “telefone”, que se refere a um dispositivo que permite ligar para alguém que está em um local diferente. Quando aplicado à telerradiologia, significa que as imagens são enviadas para um local diferente. As imagens, juntamente com os estudos realizados nas imagens, são enviadas para profissionais ou médicos que estão em um local diferente.